Quando os treinamentos do Brasil são duros, disem " Tá foda hoje". Que aqui na argentina deveria ser " Está duro Hoy " e como era assim, quase todos os dia, a frase mais usada era essa!


- E para os treinamentos do Independiente, qual é a frase ? Tá foda hoje! Hahahaha

- Te tratam mal ? Nãoooo, claro que não, venho com a idéia de fazer uma boa pré temporada, pelo ano duro que temos pela frente.

- E no Brasil ? Como era ? Trabalhava-mos o físico, mais que aqui, se jogavamos de domingo á domingo, duas ou tres vezes por semana, treinavamos dois turnos.

- Como você se vê ter jogado e treinado ao lado de Ronaldo ? No começo, foi algo estraordinário, não sabia o que falar, coisas que iam cair bem, ou talvez cair mal.
Logo, me acostumei. Ao ver ele todos os dias, esse medo foi pasando.

- Aprendeu algo com ele ? Eu não pude aprender nada. Sem duvidas, uma das melhores coisas que tem é a definição: NÃO ERRA. Sempre tem seus truques quando esta no "cara á cara" com o golero, nunca foi expulso. Essa é uma das maiores qualidades que tem. Você pode tentar copiar, mais vai errar mil vezes, mais ele não. Fora das linhas ele é um homem simples. Tem os seus luxos e seu conforto, mas não o detem. Quando cheguei disse para ele " Un placer, un orgullo " e me respondeu em espanhol " Bienvenido, esta es tu casa " Muito simpático.

- Por ser argentino, a pressão exigiu mais de você ? Os rivais te trataram mal ?
Aquelas olhadas típicas dos Brasileiros e Argentinos não faltaram. E vou passar por isso, aqui tambêm. Com Racing e San Lourenço, pelo meu passado no Huracán.
A provocação, sem dúvudas, tabmbêm faz parte do futebol.

- Eles te respondiam? Não, não, não... e os olhava e ria... me causava graça essas coisas...

- E, alguma torcida te tratou mal, por ser Argentino ? Sempre, dois ou três torcedores dizia algo por eu ser argentino, mais nada de estremo.

- O que você aprendeu com o futebol do Brasil ? Embora não parece, mais são mais ordenados e diciplinados taticamente. O treinador diz algo e eles obedecem, o jogador argentino não. Quando eu jogava no Huracán, com Angel Cappa, me pedia uma coisa, e fazia outra, porque parecia que eu estava melhor, sem obedecer o que ele queria.

- E lá, desobedecia ? DT, deixava de te colocar ? Sim, por muitas vezes passei por isso. No Brasil, tive três treinadores, e nenhum me colocou na posição que eu gostaria de estar. Me colocava mais atras, ou as veses mais na frente, talvez era o técnico que não gostava do meu futebol.

- Te faziam jogar pela pinta direita ? Sim, mais na frente, e com o bom físico que tinha os zagueiros, era um pouco difícil, porque sou pequeno, por isso preferia ficar mais no meio, mais o meu treinador não gostava, nos pedidos e descusões, ia buscando meu espaço no time. Em um momento eu queria jogar, mais acabei tendo atitudes de criança caprichosa, mais como foi passando o tempo, pude encgergar que eu não teria razão. Hoje vejo que passei pelo Corinthians, e tudo que passei lá, de alguma forma valeu á pena, afinal, toda a esperiencia que conquistei lá, me fez crescer como jogador. Estar longe da minha familia com 21 anos me fez sentir mais do que um profissional.

-Você voltaria para o futebol Brasileiro ? Já sabendo como é o ritmo ? Se devo voltar, voltarei, tenho contrato até julho de 2013. A ideia deles foi me emprestar este ano. e ano que vem, voltar com tudo para jogar lá. Talvez vou bem aqui no Independiente, e chega uma oferta boa... e se for boa para o Corinthians, será boa para mim tambêm.

- Poderia fazer um "Click" entre um futebol e outro ? Não sei se devo fazer um "click" tenho que seguir jogando, como joguei no Huracán, e colocar na minha carreira tambêm, essas coisinha que aprendi no futebol brasileiro, para ir me completando-me como jogador. Creio, que este ano, será um ano para mim mostrar o que não venho mostrando. E voltar a ter um nome.

- Acha que você perdeu seu nome ? Porque quando pediu para sair do Brasil chegou muitas propostas. Sinto que no Huracán, sinti que pude selecionar os meus primeiros planos como um profissional, lá eu ganhei muito respeito pelo que joguei. Já no Brasil, não foi como eu esperava, não é que perdi um nome. Minha ideia é voltar a colocar meu nome de volta ao ouvido das pessoas.

- Qual é sua primeira recordação que vem á sua cabeça, do Independiente, quando era criança ?

Ufff.... Talvez uma camiseta que meus avós me deram de presente, e uns cordãosinhos no meu pescoço. Eu era muito pequeno. Era a época de Pachito Gurrero, recordo pouco, tinha 5 ou 6 anos. Dpois foi a equipe de Forlán-Vuoso 2001 - 2002, desta epoca ja me recordo melhor!

- Ia nos jogos de Futebol ? Não fui tantas vezes. Ia mais ver o Huracán, porque jogava ali desde os 10 anos, entrava grátis.

Nesta época era uma grande quantia de dinhero ir á Avellaneda para pagar a entrada. Huracán ficava mais perto da minha casa. Lindas recordações. Foi nesta mesma época que começou meu fanátismo pelo Independiente, sempre foram meus dois clubes que sempre amei.

- Voltaria para o Huracán ? Ojalá, Poderia voltar. Fazendo uma boa corrida, as coisas vão se apagando ao longo do tempo. Tem muitos que querem me ver de novo no Huracán, como tem gente que não.Vou continuar fazendo o que eu fiz no Huracán, Jogar Bola. Quem não vai me querer oitra vez ali ? Agora, quem foi o primeiro que te disse, vai para o Independiente ? Eu mesmo que decidi, por um tema profissional. Porque no Brasil estava jogando pouco, não estava sendo aproveitado como eu queria. Quero que o Independiente me vê como um jogador que pode fazer a diferença dentro de campo, e sei que é o que eles podem me dar. Sei que tenho que corresponder á um certo nível, mais precisamos de prioridade aos toreiros que temo que disputar. São muitas partidas.

- Qual é o torneio que você mais gosta? Libertadores, é um. Primeiro temos que entrar para sonhar com algo mais grande. Deportivo Quito é um rival difícil. A partida do dia 25/01 será muito importante aqui na nossa casa, e mais importante ainda lá. Temos uma equipe para fazer uma boa Libertadores, mas tambem, temos que mentalizar na copa do Japão e Recopa, coma Inter, poruqe temos outros compromissos antes. No torneio local tambêm temos que ficar atentos.

- Que companheiro de equipe te surpreendeu ? O Patito é diferente. eu gosto do seu estilo. Não é que estou armando a equipe de Mohamed, mais creio que formamos uma boa dupla, porque temos uma excelente troca de rítmo. Depois tambêm tem aqueles jogadores de referencias, como Cuqui, que é um goleador, que esta dando muitas alegrias ao Independiente. Desde minha posição, é um jogador bem posicionado...

- Pato pode ser um sócio como foi Pastore ? Ojalá, seja ele, seja Nico (Martínes), seja Iván (Pérez). O bom é que ajude a equipe, que dê resultados, que dê muitas vitórias, e continuidade que como quer o técnico.

FONTE: Jornal OLÉ (Tradução: Amanda)